Traumatismo craniano por arma de fogo em crianças: prevalência de fatores prognósticos em pacientes cirúrgicos

Introdução Ferimento por arma de fogo no crânio é o mais letal das lesões penetrantes cerebrais, com taxas mortalidade relatadas a partir 85% 93%. Nas grandes cidades do Brasil, prevalência da violência urbana elevada, devido aos conflitos associados ao tráfico drogas nas comunidades periféricas, assim como os armados polícia. Objetivo Este estudo tem objetivo avaliar fatores preditivos morbidade e identificar prognósticos em pacientes pediátricos que sofreram ferimentos bala na cabeça. Método Revisamos uma série 43 internados entre 2010 2019. Foram coletados dados submetidos tratamento cirúrgico instituição, sendo considerados seguintes parâmetros análise: escala inicial Coma Glasgow (ECG), idade, sexo, local entrada trajetória projétil. Tomografia computadorizada (TC) internação, complicações, cruzamento médio pontuação momento alta (Escala Resultado Glasgow; GOS) também foram contabilizados. Resultados O sexo masculino correspondeu 90,7% dos casos (n = 39), 16 17 anos idade foi comum (60,5%). A região frontal (41,9%), seguido pela parede parietal occipital. penetrante mostrada 48,8% casos, perfuração/transfixação 39,5%, tangencial 11,6%. tomografia mostrou afundamento alteração (74,4%), contusão cerebral (44,2%). Segundo GOS, 23,3% morreram, classificados desfecho desfavorável (GOS, 2-3) 53,5% resultado favorável 4 5). Conclusão Em nosso estudo, houve associação significativa baixos escores ECG admissão baixo GOS (1-3; p 0,001) alta. Pacientes feridas cruzaram linha média apresentaram (p 0,014) nossa experiência clínica. Concluímos GCS crianças ferida cruza são morbidade, Palavras-chaves: Traumatismo cranioencefálico, Arma fogo, Pediátrico, Prognostico.